Descrição: é causada pela bactéria Chlamydia trachtomatis, em particular pelos serótipos (se diferem pela reação aos anticorpos) L1, L2 e L3 - mais frequentemente pelo L2 -, que se distinguem dos serótipos da bactéria que causam as doenças nos olhos e clamídia genital comum. O linfogranuloma venéreo caracteriza-se primariamente pela inflamação de vasos linfáticos e linfonodos. Nos países desenvolvidos, a doença era considerada rara antes de 2003. No entanto, um recente surto na Holanda entre homossexuais chamou atenção para um aumento significativo na Europa e também nos Estados Unidos.
Sintomas e sinais: Estágio primário: ocorre o aparecimento de uma lesão genital primária de curta duração e se apresenta como uma ulceração ou pápula. Por ser uma lesão passageira (3 a 5 dias), frequentemente não é identificada pelos pacientes, especialmente do sexo feminino.
Estágio primário
Estágio secundário: Após a cura desta lesão primária, em geral depois de duas a seis semanas, surge o bubão inguinal que é uma inchação dolorosa dos gânglios de uma das virilhas (70% das vezes é de um lado só). Se este bubão não for tratado adequadamente ele evolui para o rompimento espontâneo e formação de fístulas que drenam secreção purulenta.
Estágio secundário
Incidência: Esta infecção apresenta uma maior incidência nos homens entre os 20 e os 30 anos e é mais frequente em regiões de África, Ásia e América do Sul, sobretudo nos países em desenvolvimento, dada a falta de informação e de cuidados de saúde.
Complicações/Consequências: elefantíase do pênis, escroto e vulva. proctite (inflamação do reto) crônica e estreitamento do reto.
Prevenção: A prevenção é feita através do uso do preservativo e da higienização dos órgãos sexuais após o coito.
Tratamento: O tratamento envolve antibióticos e pode envolver a drenagem dos bubões por aspiração com agulha ou incisão. Medidas de suporte adicional podem ser tomadas, como o reparo de fístula retovaginal ou colostomia para a desobstrução retal.
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