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domingo, 15 de maio de 2011

HERPES GENITAL SIMPLES

Descrição: É uma infecção viral causada pelo Herpes hominis virus (ou herpes simplex), por seus dois tipos antigênicos de vírus: HSV1 (tipo 1) e HSV2 (tipo 2). O vírus tipo 1 é responsável geralmente por lesões na boca e lábios; raríssimas vezes causa infecções genitais. 
O vírus tipo 2 é responsável pela maior parte dos casos de herpes genital e apenas 15% do herpes oral. Acredita-se, a exemplo de outras infecções genitais, que o vírus herpes simplex penetre no corpo por pequenas escoriações (raspados) ou fissuras na pele ou mucosas, resultante do ato sexual. A infecção causada pelo vírus tipo 2 é mais comum nas mulheres provavelmente porque a transmissão homem-para-mulher seja mais provável do que mulher-para-homem. 
O herpes é o caso mais frequente de ulcerações genitais. Nas mulheres comumente são afetados os grandes e pequenos lábios e a forquilha. Nos homens o herpes ataca a glande, o prepúcio e o corpo do pênis. A infecção perianal é comum nos homens homossexuais.
O período de incubação, geralmente, varia de 1 a 26 dias. Porém, pode ser indeterminado se se levar em conta a existência de portadores em estado de latência (sem manifestações) que podem a qualquer momento, manifestar a doença. 


Sintomas: Ardência: as vesículas se agrupam e se rompem formando dolorosas úlceras superficiais, mal-estar, dores musculares e de cabeça, febre, retenção urinária, perda da sensibilidade na região dos genitais. Em mulheres pode ocorrer corrimento vaginal e nos homens corrimento da uretra do pênis.


 

Prevenção: A prevenção mais eficaz é abster-se do contato sexual com pessoas portadoras da doença.
Como as ulcerações podem ocorrer nas áreas genitais dos homens e mulheres não cobertas pelo preservativo de látex, o seu uso correto e consistente somente pode reduzir o risco de transmissão do herpes genital quando envolve toda a área infectada. Uma vez que o preservativo pode não cobrir toda área de infecção, até mesmo o seu uso correto e consistente não garante proteção contra herpes genital.


Diagnóstico: Na maior parte dos casos o simples exame clínico permite ao médico diagnosticar o herpes. Em casos mais complexos ou menos evidentes o vírus é recolhido de pústulas e cultivado em meios com células vivas de animais. A observação pelo microscópio destas culturas revela inclusões virais típicas nas células.


Tratamento: Até o momento, não há cura para o herpes nem mesmo um tratamento definitivo, embora alguns fármacos possam reduzir os sintomas e o risco de complicações.





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